Observamos que os salmos, principalmente
os escritos por Davi, expressam vários momentos que este homem viveu. O que observamos
é que Davi de forma alguma tenta encobrir seus sentimentos ou qualquer coisa
que pudesse macular ou prejudicar sua imagem. Ele não faz uma oração protocolar
e parcial. Por isso que suas orações terminam em agradecimento e louvor a Deus.
Pois mesmo antes que Deus atendesse a oração dele, tinha total confiança no
Deus a quem ele servia, mesmo não vindo a resposta no tempo esperado. E mesmo
quando a reposta não vinha, a quem Davi reclamava? A Deus, entre pedidos,
suplicas, gratidão e louvores. Nos momentos de tristeza e de alegria, de doença
e de plena saúde, de cansaço e de vigor, de guerra e de paz!
Esse era o diferencial de Davi:
Ele não louvava a Deus quando recebia de fato a bênção, quando tudo ia bem ou quando
a resposta de sua oração vinha de forma que solucionasse o seu problema. Não! Ele louvava a Deus incondicionalmente, respondendo ou não Deus, por revelação e
por fé, já agradecia pela petição ouvida. Ele tinha certeza de que Deus estava
ali, perto dele, ainda que se sentisse só, em meio às trevas, seu espírito mantinha
contato com o Senhor.
Quantas vezes nós condicionamos o
louvor a Deus com as soluções de nossos problemas? Nosso louvor a Deus tem que
estar condicionado a uma revelação espiritual, sabendo que mesmo antes de nós pedirmos
alguma coisa, Deus já tem ouvido. Devemos ser gratos a Deus e louvá-Lo por fé e
não por conveniência!